Curiosidades sobre Fringe - Ficção cientifica vista por uma Nerd
Fringe é uma das melhores séries de ficção científica da atualidade. Abordando os fenômenos mais bizarros e estranhos ligados a “ciência de borda”, ela conquistou pouco a pouco sua legião de fãs e admiradores
Mas, para quem é assim que nem eu super-hiper-mega-blaster fã da série e nerd...
Nada melhor do que conhecer então algumas curiosidades em torno desta incrível série.
Fringe foi inspirada em muitas séries famosas... J.J. Abrams admitiu que a idéia do roteiro de Fringe veio de várias fontes, incluindo The Twilight Zone e The X-Files.
Os primeiros atores a serem escalados para aparecer no piloto de Fringe foram: Kirk Acevedo e Mark Valley, ambos interpretam dois agentes do FBI, Charlie Francis e John Scott respectivamente. Quinze dias depois foi noticiado que os atores John Noble e Lance Reddick estariam também participando na série. Noble é Dr. Walter Bishop e Reddick faz Phillip Broyles. No seguimento das contratações do elenco de Fringe Anna Torv, Blair Brown e Jasika Nicole foram chamadas para participarem no seriado. Ana interpreta uma jovem agente do FBI, Olivia Dunham. Blair faz a brilhante Nina Sharp e Jasika é uma agente federal cujo nome é Astrid. Para finalizar o elenco, foi anunciada a participação do jovem ator Joshua Jackson, que interpreta o filho de Dr. Walter Bishop, Peter Bishop.
Foram feitas muitas alterações do roteiro original da série... Já imaginaram se Broyles chamasse Olivia de Warren, ao invés de Dunham? Ou se a Massive Dynamics tivesse o nome de Prometheus Corp? Essas e outras alterações foram realizadas por Abrams entre o roteiro original e a versão finalizada que originou o piloto.
O episódio pilot da série foi um dos mais caros da história... O episódio piloto de Fringe custou cerca de 12 milhões de dólares a FOX, valor próximo ao custo total do piloto de Lost. Quando o episódio foi vazou na internet, ele alcançou a incrível marca de 45.000 downloads no popular site de torrents, Mininova, em menos de uma semana.
Fringe tem mais Lost do que você imagina...
Além de possuírem o mesmo criador (JJ. Abrams), o piloto da série em especial contém várias referências indiretas a outra grande produção. A maioria delas é bem discreta, mas não passam despercebidas para os fãs de Lost (o que não é meu caso). Uma dessas referências é nítida: No meio do episódio piloto, Peter Bishop diz para Olivia a seguinte frase: “You wanted my father, now you’ve got my father. Which falls under the category of ‘be careful what you wish for’” - “Você queria o meu pai, agora você tem o meu pai, o que entra na categoria de “cuidado com o que você deseja””. A segunda parte da fala é idêntica a uma fala de Kate Austen (Evangeline Lilly) em Lost, no episódio 1×12. No episódio piloto, mais ou menos aos 40 minutos, uma música da trilha sonora de Lost é usada.
Walter Bishop foi inspirado em John C. Lilly ...
John C. Lilly, um investigador do National Institute of Mental Health, foi um dos pioneiros com pesquisas de privação sensorial, conduzidas em um tanque de isolamento com uso de drogas psico-ativas tais como a cetamina e o LSD. O filme Altered States, de 1980, foi baseado em sua vida e em suas experiências neste período. Ironicamente, assim como em Fringe, no filme, o protagonista é um professor de Harvard ridicularizado por seus colegas por causa de suas pesquisas “estranhas”.
O avião investigado no episódio piloto pertence a uma companhia alemã de aviação – o vôo partiu de Hamburgo, na Alemanha, para Boston, nos Estados Unidos – que se chama Glatterflug, que pode ser traduzido do alemão ironicamente por “vôo suave”.
Algumas palavras na abertura da séria mudou de temporada a temporada
Na primeira temporada as palavras são Psicocinese, Teletransportação, Nanotecnologia, Inteligência Artificial, Precognição, Matéria Escura, Cibernética, Animação Suspensa e Transmogrificação.
As palavras na segunda temporada são Hipnose, Pirocinese, Mente Coletiva, PES, Neurocinese, Clarividência, Criônica, Projeção Astral, Protociência, Mutação, Engenharia Genética e Universos Paralelos (na abertura do nosso universo) / Primeiras Pessoas (abertura do outro universo).
Já nesta terceira temporada temos Buracos de Minhoca, Singularidade, Especiação, Sinestesia, Transhumanismo, Pandemia, Rede Neural, Reanimação, Telepatia, Mutação, Transcendência, Retrocognição e Biotecnologia.
A música de abertura da série foi compasta pelo J.J. Abrams
Além da música de abertura de Fringe, J.J. Abrams também criou a trilha de abertura de seus outros seriados: Felicity, Alias e Lost. Segundo ele, a idéia teria surgido em sua cabeça durando à noite, enquanto tentava dormir. Para não esquecer, Abrams registrou todos os sons que imaginou em um gravador.
Há uma frase escondida na abertura da série
A frase “Observers are here“ apareceu oculta em todos os episódios, com exceção do episódio “Peter” (2×15). Neste episódio as palavras da abertura também foram diferentes do restante da temporada. Já que a história se passou no ano de 1985, as novas palavras se adaptaram a este período. São elas: Computador Pessoal, Clonagem, Fusão a frio, Impressão Genética, Invisibilidade, Engenharia Genética, Cirurgia a laser, Tecnologia Stealth, Fertilização in vitro e Realidade Virtual.
Easter Eggs aparecem em todos os episódios
Easter Eggs é um termo que se refere a “ovos da páscoa”, mas em Fringe representam a aparição dos glyphs codes em algum momento do episódio. Um exemplo nítido pôde ser visto no episódio 2×04, nesta cena. Se repararem bem no muro, é possível ver vários easter eggs espalhados pela parede.
Massive Dynamic possue um site...
A famosa mega corporação do (nosso) universo na trama de Fringe tem um site que contém informações muito interessantes sobre a empresa. Na primeira temporada da série, muitos dos fenômenos investigados pela divisão Fringe possuem alguma ligação com a companhia. Em vários episódios da série, a sigla da empresa aparece de relance ou em destaque. Estranhamente a sigla surge até mesmo no relógio de um dos Observadores (1×04). Para acessar o site, clique aqui.
Cada um dos Glyphs codes representa uma letra do nosso alfabeto
Graças a um fã de Fringe, Julian Sanchez, os códigos de Fringe foram quebrados e mostraram se tratar de uma criptografia. O modo usado para solucioná-lo é semelhante ao usado por Astrid no episódio 1×07. Os símbolos que conhecemos não são o bastante para completar o alfabeto, e é ai que surgi a função dos pontos amarelos que mudam de posição. A junção dos glyph code trás embutido uma palavra que possui ligação com a trama do episódio exibido.
Os famosos Observadores estão marcando presença nos episódios da série desde o piloto, mas só ganhou nossa atenção a partir do quarto episódio da primeira temporada. Eles costumam ficar ora em destaque (como no episódio 3×09), ora ocultos (como nos episódios 3×04, 3×06 e 3×08). Escondidos entre alguma cena, geralmente por poucos segundos, eles costumam presenciar eventos importantes ou significativos nas duas dimensões. Também é conhecido que eles estão entre nós há muito tempo (como visto no episódio 2×08, “August”).
Fringe utiliza bastante um conceito matemático...
A Sequência de Fibonacci apareceu em vários momentos na série desde sua primeira temporada, inclusive em alguns dos seus posters (como o do rabo do Cavalo Marinho, o da Rã com a letra grega Fi e a Folha com o triângulo no centro). Para quem não sabe a sequência é composta por vários números, cada um resultando da soma dos dois anteriores (começa-se com 1, 1 e a soma destes dará 2, seguidamente virá a soma 2+1 que dará 3, etc). Os primeiros números da sequência de Fibonacci são 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233. Esta sequência foi descrita primeiramente por Leonardo de Pisa, também conhecido como Fibonacci (1200 D.C), e é encontrada na disposição de elementos nos vegetais, tais como disposição das sementes no girassol ou a disposição da inserção dos ramos ou pétalas em diversas famílias.
As fotos da família Bishop são reais...
Claro que John Noble não é pai de Joshua Jackson. Mesmo assim a produção resolveu utilizar-se de fotos verdadeiras dos atores, alterando o rosto ora do pai, nas fotos do Joshua, ora do filho, nas fotos do Noble, por meio de Photoshop.
Todos os artigos estranhos de Walter são verdadeiros...
Os produtores usaram na grande maioria a internet para encontrar os artigos estranhos e antigos que aparecem no laboratório de Walter. Segundo um deles, alguns dos artigos veio diretamente de várias caixas antigas do seu acervo pessoal, que continham coisas completamente bizarras que ocorreram durante o seu período escolar, nas décadas de 60, 70 e 80. Ao final de cada episódio, no site da série é possível conferir o Walter’s Lab Notes, que são anotações feitas pelo Walter contendo imagens e comentários sobre os eventos presenciados semanalmente pela Divisão Fringe.
Gene, a vaca na maioria dos episodios é falsa....
Nas cenas do laboratório de Walter, ao invés de usar uma vaca de verdade para cada episódio em que ela aparece no fundo, a produção usou muitas vezes uma escultura feita por um artista plástico.
Um sequencia de pontos coloridos aparece constantemente na série...
Eles surgiram pela primeira vez no piloto da série, quando Olivia está conectada a mente do agente Scott. Na cena, um das primeiras imagens que ele vê é o caiaque do tio dela. Reparem nos pontos. Eles também pode ser visto tanto no binóculos do Observador como em um dos vilões (1×04). A explicação para eles foi dada no episódio 1×08, onde as mesmas são usadas para colocar as pessoas em transe. Estranhamente a sequência de pontos coloridos também está presente em um jogo chamado Combat Pillows.
Se você conhece mais alguma curiosidade em torno de Fringe, contribua conosco. Comente. Participe.
1 comentários:
interessante
Postar um comentário